Nascida em 01 de março de 1939 em Aracaju, a professora Liete Oliveira Azevedo, filha de Joaquim Oliveira e Laurentina Azevedo de Oliveira, desde a infância foi muito dedicada aos estudos. Além de estudiosa sempre procurava evidenciar a religião em sua vida.
De fé cristã católica, desde os 13 anos de idade faz parte do Apostolado da Oração, onde permanece até hoje. Desde cedo manifestou sua vocação para lecionar, iniciando com os irmãos mais novos, na realização dos deveres escolares e mais tarde dando aulas particulares às crianças da vizinhança, para complementar o orçamento doméstico.
Em 1956 terminou o curso Pedagógico, na Escola Normal e, no ano seguinte, 1957, iniciou seu trabalho como professora assistente, no Colégio Jackson de Figueiredo, instituição de ensino que, na época, representava referência sergipana em educação e disciplina, onde permaneceu até dezembro de 1960. Logo em seguida, em 1958, assumiu seus trabalhos no jardim de Infância Pedro Diniz, que pertencia ao Governo Estadual da época.
Em 1961, casou-se, na Igreja do Santo Antônio, com o militar do Exército, José Milton da Cruz. Por cumprimento das normas internas do Colégio Jackson de Figueiredo, não pode mais continuar trabalhando lá, pois só eram permitidas, naquele estabelecimento de ensino, professoras solteiras. Passou a exercer suas atividades laborativas no Grupo Escolar Ivo do Prado, onde permaneceu até o nascimento de sua filha Valdilene, em 1965, quando foi impedida de voltar a trabalhar fora.
É mãe de 5 filhos, sendo que o segundo teve vida breve, de apenas um dia, falecendo na própria maternidade onde nasceu. Além de todas as atribuições, também acompanhou de perto a alfabetização das suas três filhas Laura Maria, Valdilene, Marildete e do seu filho, Dilson.
Somente em setembro de 1979, conseguiu voltar a trabalhar na secretaria de Estado da Educação, lecionando, nessa segunda fase de sua carreira, no Colégio Estadual Lourival Fontes, Colégio Estadual Atheneu Sergipense e no Colégio Estadual Benedito Oliveira, onde permaneceu até a sua aposentadoria, em janeiro de 1997.
Além das suas 3 filhas e do seu filho, Liete ainda tem dois netos e duas netas Rômulo Augusto, Victor Matheus, Malu e Luma.
Simultaneamente, em sua vida, sempre são destacados três pontos: o trabalho, a dedicação a família e a vida religiosa, a qual a impulsiona a viver diariamente em Comunhão com Cristo, não abrindo mão de frequentar diariamente suas missas, sempre no inicio do dia e influenciando com palavras de fé e ânimo todas as pessoas do seu convívio .
“Quero lhes falar baseada na minha própria experiência: não se acomodem jamais, aceitando a violência, seja ela de qual tipo for. Vocês não estão sozinhas. Procurem ajuda!”
Liete Oliveira Azevedo